29 de abril de 2012

Final de Tarde



O silêncio cai soturno.
Cai leve, suave, cai brando.
Interrompido por um grito de dor.
O dia escurece, perdendo sua cor.

Escondido em densas brumas.
O medo volta a sua mente.
Ela não resistiu... Choros de lamento!
Roguei pragas, espalhei palavras ao vento.

O melro negro acorda com o sofrimento.
Enquanto Caronte leva mais uma alma.
Ele canta, enquanto peço perdão.

Livrai-me desse pensamento!
Que escurece minha vista, tirando minha calma.
E arrasa com meu coração.


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Com essa poesia fiquei em 2º lugar no concurso da escola. Que nostálgico e que engraçado isso.


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